Sexta-feira, 6 de março de 2015
PARAUAPEBAS - PARÁ BRASIL
O prefeito de Parauapebas Valmir Mariano (PSD) foi afastado pela Câmara Municipal por um período de 180 dias pela maioria dos votos válidos (2/3) dos vereadores daquela casa.
O afastamento é resultado de uma representação administrativa contra o atual prefeito que denuncia várias irregularidades cometidas por sua gestão, principalmente pela compra de um terreno avaliado em R$ 100 mil, mas que foi comprado pelo valor de R$ 15,5 milhões.
A sessão aconteceu na última terça-feira dia (3).
O pedido de afastamento foi feito pelo advogado Helder Igo, sócio do advogado Jackson Souza e Silva, morto no dia 24 de janeiro em Manaus, e citava principalmente denúncias de improbidade administrativa.
Os vereadores José Arenes Souza (PT), Eliene Soares da Silva (PT), Moacir Charles Segundo (PSD), Jose Francisco Amaral Pavão (PSD), Bruno Soares (PP), João Assi (do Feijão) (SD), Josineto (SD) e Luzinete (PV) endossaram o requerimento e votaram pelo afastamento assim que o mesmo foi colocado em pauta. Em nota, a Prefeitura de Parauapebas disse que o afastamento “configura uma jogada política”.
Segundo a nota, “o governo municipal lamenta mais esse golpe contra a democracia, de adversários que tentam impedir o prefeito Valmir Mariano de governar este município com o objetivo de trabalhar”, finalizou.
CONCÓRDIA
Por unanimidade, o colegiado do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Pará negou, na sessão de terça-feira, provimento ao embargo de declaração que tentou modificar a decisão de novembro de 2014 que cassou o prefeito Antônio Maranhense, do PSDB, e seu vice, Elielton Coradassi, pelo crime de abuso de poder econômico (compra de votos) ocorrido durante o pleito municipal de 2012.
Os condenados ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.
O TRE tem de 20 a 40 dias para começar os trabalhos para a eleição suplementar do novo prefeito.
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